Remover o amostrador do solo é sempre o passo mais desafiador. Nós não achamos muito útil a haste curta que vem no kit de amostragem. Ao contrário, nós usamos a haste do martelo deslizante uma vez que ela é mais longa e mais fácil de puxar. Virando o aparato amostrador enquanto puxando com a mão parece ajudar também. Quando estiver usando o amostrador mais curto, muitas outras estratégias são possíveis, uma vez que a haste de remoção fica bem próxima da superfície do solo após introduzir o amostrador de solo. Em encostas (assim como na Fig. 2) um longo cano pode ser colocado abaixo da haste de remoção para facilitar a retirada do amostrador. Nós temos usado com sucesso um macaco de veículos (Fig. 3) que é colocado abaixo da haste de remoção e que reduz acentuadamente a força necessária para obter a amostra do solo. Outros pesquisadores relataram o uso de um guincho mecânico.
Fig. 3. Um macaco de veículos pode ser usado para retirar o amostrador do solo.
O cano de aço do amostrador de solo pode se tornar deformado com o uso, dependendo das condições do solo e do número de amostras retiradas. Nós percebemos que com o tempo o tubo de plástico que reveste/encamisa o tubo metálico torna difícil de ser removido e requer intervenção (descolamento) com uma pequena chave de fenda e alicates para sua remoção. Amostragem de solo durante período de chuva também torna difícil a remoção do revestimento plástico, mas é possível trabalhar quando o equipamento e o tubo de revestimento são continuamente secos com uma toalha. O uso de alicates também pode ser útil para inserir o tubo de plástico caso o cano de metal torne-se curvo.
Para evitar perda de raiz pela decomposição, amostras de solo devem ser armazenadas a 4°C se as raízes forem limpadas no período de uma semana, ou a -20°C para períodos mais longos de armazenamento. Se não houver refrigeração ou se for extrair DNA das raízes, as amostras do solo devem ser mantidas frescas e à sombra e as raízes devem ser retiradas das amostras tão logo quanto possível.